NIÉDE GUIDON, CRISTAL VELOSO E CHIQUINHA GONZAGA SÃO HOMENAGEADAS PELO MÚSICA PARA TODOS NO MÊS DAS MULHERES!
Neste mês de março, mês das mulheres, o Música Para Todos homenageia 3 nomes importantes para a nossa cultura: Drª Niéde Guidon, Profª e dulcista Cristal Veloso e a Maestrina e pianista Chiquinha Gonzaga e levará entrevistas e a história delas para o Programa Música Para Todos na TV!
A primeira, Niéde Guidon, é arqueóloga, é a única que não é musicista, mas é de imenso valor para o nosso Piauí. Agora, tanto a professora e dulcista Cristal Veloso, quanto a maestrina e pianista Chiquinha Gonzaga, são nomes importantes para a música e para o ensino musical no Brasil.
Parabéns à todas as mulheres em nome de Niéde Guidon, Cristal Veloso e Chiquinha Gonzaga!
SAIBA MAIS SOBRE AS HOMENAGEADAS
Niéde Guidon nasceu em 12 de março de 1933, na cidade de Jaú, no interior de São Paulo. Cursou História Natural na USP e se especializou em zoologia, na mesma universidade. Em 1959, como professora, sua vida profissional começou e um pouco mais tarde, começou a trabalhar na seção de arqueologia do Museu Paulista. Niède doutorou-se em arqueologia em Sobornne, com especialização em pré história. E em 1966 foi contratada como pesquisadora pelo Centro Nacional de Pesquisa Científica.
Em 1963, tomou conhecimento sobre o sítio arqueológico São Raimundo Nonato e desde então batalha para que ele seja valorizado como o patrimônio da humanidade que é. Seus trabalhos nessa região culminaram no Parque Nacional Serra da Capivara. Em 1991, em São Raimundo Nonato, ela realizou uma descoberta que colocou em dúvida a teoria de que o povoamento das Américas tinha acontecido há cerca de 12 mil a 15 mil anos apenas. Ela achou artefatos de pedra lascada de mais de 25 mil anos. Mais tarde, encontrou vestígios datados de 48 mil anos, esses eram resíduos de carvão oriundos de uma fogueira. Suas descobertas polêmicas colocaram o Piauí em foco mundial.
CRISTAL VELOSO
A Dulcista e Profª. Cristal Veloso trabalha na Yamaha Musical do Brasil como diretora pedagógica e artística, onde criou o Programa Sopro Novo de Iniciação Musical Através da Flauta Doce. Mais de 8000 professores passaram pelos cursos do Sopro Novo e estima-se que repassaram esse conhecimento para mais de 4000.000 de crianças nas escolas onde lecionam.
O sucesso do Sopro Novo transformou-o na Fundação Sopro Novo Yamaha que busca promover a educação musical no Brasil, ela já publicou diversos livros e conseguiu imprimir no seu instrumento, que é a Flauta Doce, não só a importância da sua didática, mas revolucionou a importância do próprio instrumento, que antes era visto como um “brinquedo” e agora é visto como o instrumento essencial para a alfabetização musical. Através desse Curso o Música Para Todos já capacitou centenas de professores de Flauta, tanto na capital como no Interior do Estado e em breve a Professora Cristal estará novamente em Teresina, e fará mais um curso para nossos professores e alunos.
CHIQUINHA GONZAGA
Chiquinha Gonzaga (1847-1935) foi uma compositora, pianista e regente brasileira, a primeira mulher a reger uma orquestra no Brasil, combinando o popular com o erudito. Autora da primeira marchinha de carnaval “Ó Abre Alas”. Foi uma mulher à frente do seu tempo.
Francisca Edwiges Neves Gonzaga, conhecida como Chiquinha Gonzaga, nasceu no Rio de Janeiro no dia 17 de outubro de 1847. Era filha de José Basileu Alves Gonzaga, primeiro-tenente, de família ilustre do Império, e Rosa Maria Neves Lima, mestiça, filha de uma escrava, uma relação rejeitada pela família de seu pai. Sua vida pessoal escandalizou a sociedade da época. Chiquinha recebeu a mesma educação dada às crianças burguesas da época. Estudou português, cálculo, francês e religião, com o Cônego Trindade, amigo da família. Desde criança mostrou interesse pela música. Foi aluna do Maestro Lobo. Com 11 anos estreou como compositora com uma cantiga de Natal, intitulada “Canção dos Pastores”.