KENARD KRUEL FAGUNDES, JORNALISTA E ESCRITOR, MORRE DE CÂNCER EM TERESINA!
O jornalista, escritor e poeta Kenard Kruel Fagundes, ex-presidente do Sindicato dos Jornalistas do Piauí e um dos maiores expoentes da cultura do nosso Estado, morreu na tarde desta quinta-feira (11) aos 63 anos. Era um dos escritores com maior número de obras publicadas no Estado do Piauí.
Kenard estava internado no hospital São Marcos, em tratamento contra um câncer na garganta, o quadro de saúde dele se agravou nos últimos dias. O irmão do jornalista, Gervásio Santos, informou que a família ainda vai decidir onde será realizado o velório e que o corpo de Kernard deve ser cremado em uma cerimônia nesta sexta-feira (12), no cemitério Jardim da Ressureição. Gervásio ainda destacou o legado que o irmão deixa para o jornalismo e a cultura do Piauí e ressaltou que Kenard sempre cultivou amizades. “Ele tinha milhares de amigos. O que podia fazer pelos outros, ele fazia”, lembrou.
Kenard Kruel Fagundes era formado em Letras Português e Letras Inglês pela Universidade Federal do Piauí – UFPI. Especialista em Literatura Brasileira pela PUC de Belo Horizonte. Foi aluno especial do Mestrado em Letras – Teoria Literária, promovido pela Universidade Estadual do Piauí, em parceria com a Universidade Federal de Pernambuco. Foi aluno especial do curso de Mestrado em Letras – Estudos Literários, promovido pela Universidade Federal do Piauí. Foi coordenador do Projeto Petrônio Portella, o Plano Editorial da Fundação Cultural do Piauí. Diretor da Biblioteca Pública Estadual Des. Cromwell de Carvalho, da Fundação Cultural do Piauí, na gestão da professora Aldenora Mesquita, no segundo Governo Hugo Napoleão.
Obras: Em parceria: Em Três Tempos (1979); O Rio (1980); Dança do Caos (1981); Baião de Todos (1996) e Nordeste (1999 – MEC, Sesc e Fundação Joaquim Nabuco), Eurípides de Aguiar – escritos insurgentes (2012). Individual: Victor Gonçalves Neto – Um Anjo Escarlate (1998); Torquato Neto ou a Carne Seca é Servida (1a edição em 2001 – 2a edição em 2008), 1º lugar Prêmio Mário Faustino da FUNDAC (2000); Gonçalo Cavalcanti – o intelectual e sua época (2005), Djalma Veloso – o político e sua época (2006), O. G. Rêgo de Carvalho – Fortuna Crítica (2007), Eurípides de Aguiar – escritos insurgentes (2011) e Genu Moraes – a mulher e o tempo (2015).