CENTENÁRIO DE MANACÉIA, COMPOSITOR E INSTRUMENTISTA BRASILEIRO!
Manacé José de Andrade, mais conhecido como Manacéia, nasceu no Rio de Janeiro, 26 de agosto de 1921 e morreu no Rio de Janeiro, 10 de novembro de 1995, aos 74 anos, foi um compositor e instrumentista brasileiro. Antecessor de Monarco como líder da Velha Guarda da Portela.
Irmão dos também compositores Mijinha e Aniceto da Portela, Manacéia frequentou desde criança os blocos carnavalescos “Quem Fala de Nós Come Mosca”, “Quem Nos Faz é o Capricho” e “Vai como Pode”, que mais tarde originariam o Grêmio Recreativo e Escola de Samba Portela.
Na Portela, Manacéia começou a tocar tamborim e mais tarde, em 1939, a compor samba para os desfiles da escola de samba. Manacéia integrou, ainda, a famosa Velha Guarda da agremiação de Oswaldo Cruz, tendo composições que passaram à história com alguns dos maiores sambas.
Velha Guarda da Portela é uma banda musical brasileira de samba idealizada por Paulinho da Viola em 1970 reunindo os membros mais antigos da escola de samba Portela. O grupo foi reunido inicialmente para a gravação do álbum “Portela Passado de Glória” em 1970. Sua formação original era Aniceto da Portela, Mijinha, Manaceia, Alberto Lonato, Ventura, Alvaiade, Chico Santana, Antônio Rufino, Alcides Malandro Histórico, Armando Santos e Antônio Caetano.
Em sua homenagem, uma rua do bairro de Madureira passou a se chamar Rua Manacéia, uma estação do BRT do Rio de Janeiro (Bus Rapid Transit) do corredor trans-carioca e uma Escola Pública da rede estadual também receberam o nome do compositor.
Composições:
Volta meu amor (c/ Áurea Maria)
“Amor Proibido”
Quantas Lágrimas
Mau procedimento
Manhã brasileira (regravada por Zeca Pagodinho em Uma Prova de Amor (álbum de Zeca Pagodinho, de 2008.)
“Flor do Interior” (homenagem póstuma a Clara Nunes
Brasil de Ontem
Raiz Venenosa gravada por Tuco Pellegrino & Batalhão de Sambistas no disco “Peso é Peso”.