J. M. ABREU, EVALDO OLIVEIRA, ALEXANDRA TEODORO, RAIMUNDO DUTRA E DALVA SANTANA FIZERAM O SUCESSO DA EXPOSIÇÃO DA XXIV SEMANA SANTA CECÍLIA!
O Música Para Todos teve a honra de receber os artistas plásticos Dalva Santana, J. M. Abreu Evaldo Oliveira, Alexandra Teodoro e Raimundo Dutra para a Exposição da XXIV SEMANA SANTA CECÍLIA. Vamos conhecer um pouco de cada um desses artistas:
J.M. ABREU (João Moraes de Abreu)
Nascido em Teresina, em 13/10/1951, João Moraes de Abreu é artista plástico autodidata, filho de Manoel Carlos de Abreu e Vitória Moraes de L. Abreu. Aos 20 anos, a paixão pela arte o fez migrar para São Paulo, em busca de oportunidades profissionais. Entre 1971 e1987, atuou com desenho gráfico e publicitário na antiga LTB – Listas Telefônicas Brasileira, LTN – Listas Telefônicas Nacional – Guia Cidade de S. Paulo e Jornal O Estado de São Paulo.
Paralelamente, nesse período, tornou-se expositor na feira de arte da Praça da República, época em que se inscreveu e participou das primeiras exposições coletivas e salões de artes no Estado de São Paulo.
Em 1976, ano que considera o marco inicial da sua profissionalização artística, JM Abreu fez sua primeira exposição individual, justamente na terra natal, a convite do então governador do Piauí, Dirceu Arcoverde, na antiga galeria do Theatro 4 de Setembro. A segunda exposição individual ocorreu três anos depois, na galeria do Banco Itaú, em São Paulo. A partir daí, seguiram-se mais de 50 participações em exposições coletivas e mostras individuais pelo Brasil e no exterior.
Neste período participou de inumeros salões oficiais, exposições coletivas e várias exposições individuais, sendo estas em São Paulo, Brasília e Teresina. Exerceu paralelamente serviços na área de desenhos gráficos e Publicitários. Desde 1987, JM Abreu reside no centro de Teresina, onde se mantém pintando e vivendo da sua arte, em seu ateliê-galeria, na Rua 13 de Maio.
EVALDO OLIVEIRA
Evaldo Oliveira, professor da Universidade Federal do Piauí do curso de Artes Visuais (UFPI), trabalha com arte desde jovem e já produziu várias obras nos seus 58 anos. O tema das obras lançadas são extremamente futurista, com inspiração no corpo humano em todas as suas facetas: expressões, gestos e símbolos. Com a influência de Joan Miró (artista surrealista catalão), Evaldo utiliza técnicas variadas como acrílica, óleo sobre a tela e mista. Seus quadros convidam a um passeio pelas emoções, contorções, músculos e cores dos seres humanos, sejam eles nus, vestidos, esfolados ou idealizados. As obras desta noite trazem consigo o contexto histórico da representação do homem sobre seu corpo, que vem desde o período paleolítico até a perfeição anatômica do renascimento e depois converge para distorções radicais da arte contemporânea.
“Meu trabalho não tem uma unidade, a não ser o corpo como temática, mas os tratamentos são muito distintos. Inclusive, tem alguns que estou expondo o que vem depois da pele, a musculatura, lá você vai ver que eu mostro esse aspecto anatômico e, principalmente, com muito movimento”. O corpo é e sempre será a expressão das emoções, o veículo dos desejos. Assim, o cromatismo corporal se revela e pulsa, encetando ao estilo do artista, fazendo o colorido das formas atrair o olhar do expectador, conectando realidade e imaginação.
Desde criança Evaldo gostava de desenhar, mas profissionalmente, ele se descreve em construção, mesmo recebendo cartas convites de Dubai e Miami para participar de mostras. “Eu estou muito feliz. Eu gosto de mostrar o meu trabalho, inclusive, eu não faço para ninguém, eu faço para mim, quem gosta é questão pessoal”.
ALEXANDRA TEODORO
Alexandra Teodoro é natural de Raul Soares-MG, mas radicada em Teresina onde formou-se em Comunicação Social pela Universidade Federal do Piauí. Especialista em Gestão de Processos Comunicativos, pela UFPI. Ela é especialista em Comunicação Organizacional e Mídias Sociais. Além disso tem curso técnico de moda pelo SENAC.
Atua em TV desde 1994 e já trabalhou em Paulo Herculano Produções (1993 a 1994); Árvore Propaganda (1993, 1994 e1995); TV Timon como Produtora (1994 a 1996); Jornal Meio Norte (1994, 1995 e 1996); TV Meio Norte como Produtora e apresentadora Mercado (1996 a 1998); TV Antena 10 como Produtora (1998); TV Educativa (Piauí) como Produtora e repórter (1998 a 1999); POUPA –GANHA SORTEIOS – Campo Grande – MS como Produtora (1999 e 2000); Jornal Primeira Hora – Campo Grande – MS como editora de Cultura (1999 e 2000); TV Tropical – afiliada da Record em Natal – RN como Produtora e editora de imagens (2000); TV Metrópole – canal 21 – Belo Horizonte – MG como Produtora e editora de imagens (2000 e 2001); Jornal Correio do Piauí (2001 e 2003). Portal AZ – editora de Cultura (2003, 2004 e 2005); Site www.emdianews.com.br que foi a primeira Tv On Line da região Norte Nordeste (2005 a 2012) . Assembleia Legislativa do Piauí – Assessoria de Imprensa (2003 a 2007); Desde 2007 trabalha na TV Assembleia como produtora e apresentadora.
Como artista visual Alexandra expõe desde 2007 e atualmente tem obras na Galeria Montmatre. lexandra Teodoro desde criança esteve cercada por pessoas que valorizavam as artes, e rememora como a família aprendeu desde cedo a gostar e a respeitar a arte. Ela conta que a avó, Lourdes Maria, que era dona de casa e semianalfabeta dormia escutando Blues na rádio Transamérica. Alexandra começou a morar com a avó com quatro anos de idade, mas lembra que a mãe costumava pintar como forma de lazer e sempre que ia visitá-la prestava atenção nas telas expostas na parede da casa. Após o casamento da sua mãe, que passa a morar em Parnaíba-PI, Alexandra começa a ter contato com a cultura piauiense e de tanto visitar a cidade começa a morar no local. Atravessada pela influência musical da avó, aliada à riqueza artística da literatura e às viagens à casa materna foi que a menina agregou diversas influências artísticas que seriam reveladas só posteriormente com o ingresso na universidade.
RAIMUNDO DUTRA
Um artista com uma sensibilidade incrível para as cores, não só em suas telas, mas sua busca pela completude também o desafiou nas letras, por toda sua vida viu-se desafiado pela arte, pela escrita e pela sala de aula. Mesmo tímido para expor seus trabalhos terminou cedendo aos inúmeros pedidos de amigos.
Sua 1ª Exposição foi “Entre Flores e Cores” de Raimundo Dutra e Pablo Leão que reuniu dois artistas de diferentes formações, mas completamente sintonizados em estilo e que decidiram mostrar essa linguagem marcada pelo gosto da arte em suas múltiplas expressões para o grande público, os pintores são extremamente talentosos expuseram no Teresina Shopping e na abertura da Semana Santa Cecília que aconteceu no Theatro 4 de Setembro e logo após na Galeria do Música Para Todos.
Atualmente, o Ouvidor Geral do Estado é Raimundo Dutra de Araújo que, dentre outros títulos, é Doutor e Pós Doutor em Educação. Possui os cursos de Gestão Pública Estadual, Gestão em Ouvidorias e Controle Social pela Escola Nacional de Administração Pública. É Professor da Universidade Estadual do Piauí. Dentre os cargos exercidos, foi Secretário Municipal de Educação de Batalha, Pró-reitor de Extensão da UESPI e Diretor da Escola de Governo do Estado do Piauí.
Ocupante da cadeira nº 1 da Academia de Letras do Vale do Longá (ALVAL), cujo patrono é Hermínio Castelo Branco de Carvalho. A vaga foi aberta após a morte do jornalista José Alves Fortes Filho. O professor também é autor dos livros “O acompanhamento do Estágio Supervisionado na formação docente: concepções e condições de trabalho dos supervisores”; e também “Abrindo as cortinas: o teatro como estratégia de ensino; Psicologia da Educação”. Raimundo Dutra também é autor de artigos que abordam temas relacionados à educação.
DALVA SANTANA
Natural de Teresina, com formação superior pela Universidades Federal do Piauí (UFPI), Especialista em Tecnologia Educacional pela (UFPI), Especialista em Educação Artística pela Universidades Federal da Paraíba (UFPB), Especialista em Artes Industriais pelo Instituto Nacional de Estudos Pedagógicos (INEP) – Rio de Janeiro-RJ, Especialista em Artes Industriais pelo (CETEB) – Brasilia-DF.
Dalva começou a pintar muito cedo e há 50 anos tornou o dom em profissão quando entrou na Universidade Federal do Piauí (UFPI), instituição, na qual também atuou como docente por 18 anos, nas áreas de Artes Visuais e Educação Artística. Dalva Santana é o que costumamos chamar de artista plural, já que seus trabalhos enveredam por diversas vertentes artísticas, tais como: pintura em tela, escultura em cimento e argila, trabalhos em torno de cerâmica, trabalhos esculpidos na madeira, recortes em zinco.
Dalva Santana foi cognominada artista das mil cores pelo uso dos tons e nuances que usa, seu trabalho caminha em meio seu cotidiano, agora bem diferente do que vinha vivendo ao longo de todos esses anos. Nessa nova rotina é possível perceber um novo olhar sobre a vida, as pessoas, as relações, o valorizar a cada momento. Com o isolamento social o trabalho se multiplicou e personagens e histórias ganharam vida através de cores e formas.
É uma artista “eclética” pela sua desenvoltura, manipulação e interação que tem com os materiais que trabalha. Paralelo a esse trabalho já publicou cinco livros de poesia. E diz que vive da arte porque só a vida não basta, daí junta palavras com sentimentos e constrói a poesia.